Um dos grandes desafios do varejista é lidar com a sobra de mercadorias. Os estoques, mal planejados, não conseguem ser vendidos em meses de baixa nos negócios. Na época de fim de ano, a rotina da loja muda bastante: aumenta o número de itens à venda e entram produtos sazonais, o que exige espaço para armazenamento das mercadorias e trabalho reforçado para vender o estoque. Além disso, há o desafio de ter à disposição produtos procurados pelos consumidores.
A sobra de estoques é uma situação que pode ocorrer em janeiro, quando as datas festivas passaram e o consumidor já não vai mais às compras como no fim do ano. Todo início de ano é um período em que o consumidor tem de pagar dívidas contraídas no Natal e também pagar as despesas típicas do mês de janeiro, tais como matrícula escolar, impostos, despesas com férias, entre outros gastos. Além de as famílias terem o orçamento comprometido, muitas indústrias dão férias coletivas a seus funcionários, reduzindo ainda mais o poder de compra dos trabalhadores.
Não há segredo para o varejista que busca ter boas vendas no Natal e evitar percalços em janeiro. É preciso planejar e identificar todas as possíveis ocorrências.
Na atual conjuntura, o consumidor está retomando a confiança, mas ainda não está disposto a realizar despesas expressivas. Por um lado, o consumidor está mais contido, por outro, ainda há um alto índice de desemprego no País. Por isso, o empresário do comércio deve ter cuidado com a tendência de querer aproveitar o Natal para recuperar as vendas perdidas ao longo do ano.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apresenta algumas dicas para o varejista equilibrar os estoques e o capital de giro neste fim de ano:
De todo modo, há um risco que o empresário do comércio tem que correr, que é fazer um investimento prévio sem saber exatamente quanto vai vender e com que margem. O que reduz esse risco é um bom planejamento para alcançar o resultado desejado.
Fonte: Automotive business.