No mês, as exportações somam US$ 14,504 bilhões e as importações, US$ 9,962 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,541 bilhões. No acumulado do ano, as vendas externas do país são de US$ 68,871 bilhões e as compras, de US$ 50,381 bilhões, com superávit de US$ 18,490 bilhões.
Semana
A média das exportações na terceira semana (US$ 940,3 milhões) ficou 4,1% abaixo da média registrada até a segunda semana (US$ 980,2 milhões), em razão, principalmente, da queda nas exportações das três categorias de produtos: básicos (-6%, por conta de milho em grãos, petróleo em bruto, minério de cobre e carnes bovina, de frango e suína), semimanufaturados (-5,7%, em função de alumínio em bruto, madeira em estilhas ou partículas, óleo de soja em bruto, manufaturados de ferro e aço e madeira serrada ou fendida) e manufaturados (-0,7%, principalmente, por causa de torneiras e válvulas, fio-máquinas e barras de ferro e aço, motores, geradores e transformadores elétricos, polímeros plásticos e automóveis de passageiros). Nas importações, houve crescimento de 7,6%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, de US$ 696,8 milhões sobre média até a segunda semana, de US$ 647,8 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com aeronaves e peças, combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria de moagem, instrumentos de ótica e precisão e químicos orgânicos e inorgânicos.
Mês
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de abril (US$ 966,9 milhões) com a média de abril do ano passado (US$ 982,2 milhões), houve queda de 1,5%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-4,5%, por conta de tubos flexíveis de ferro e aço, hidrocarbonetos e derivados halogenados, açúcar refinado, automóveis de passageiros e óxidos e hidróxidos de alumínio) e semimanufaturados (-0,1%, em função de manteiga, gordura e óleo, de cacau, açúcar de cana em bruto, borracha sintética e borracha artificial, couros e peles, depilados, óleo de soja em bruto). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (0,6%, em consequência, principalmente, de magnésia calcinada e outros óxidos de magnésio, minérios de manganês e seus concentrados, bovinos vivos, petróleo em bruto e fumo em folhas). Em relação a março de 2018, houve crescimento de 1,1%, em virtude dos aumentos nas vendas de produtos básicos (6,7%) e houve queda nas vendas de produtos manufaturados (-4,3%) e semimanufaturados (-2,9%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de abril (US$ 664,2 milhões), ficou 11,5% acima da média de abril do ano passado (US$ 595,4 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (77,5%), automóveis e partes (39,7%), equipamentos mecânicos (33,4%), instrumentos de ótica e precisão (22%) e químicos orgânicos e inorgânicos (14,1%). Em relação a março último, houve crescimento de 1%, pelos aumentos em cereais e produtos da indústria da moagem (31,2%), borracha e obras (12,2%), automóveis e partes (9,9%), equipamentos mecânicos (8,5%) e plásticos e obras (8%).
Perfil das compras
O tíquete médio das compras, por sua vez, ficou apenas 3% mais alto que em 2016, fechando o ano em R$ 429. A inflação mais controlada freou o aumento do valor médio gasto pelos consumidores, aumentando em menor proporção que a quantidade de pedidos e o faturamento, diferentemente do que foi observado nos últimos três anos.
Os smartphones são protagonistas das compras virtuais de duas maneiras: os celulares ultrapassaram os eletrodomésticos e se tornaram a categoria mais vendida do e-commerce em 2017 quanto ao volume de faturamento.
Além disso, o uso de dispositivos móveis para executar compras online cresce a cada ano. Em 2017, uma em cada quatro (27,3%) compras virtuais foi realizada em um smartphone ou em um tablet. Até o fim de 2018, segundo previsão da Ebit, esse share deve atingir 37% de todas as aquisições virtuais. “O consumidor definitivamente adotou a versão mobile para realizar suas compras. Experiências positivas nessas plataformas ajudam a consolidá-las como opção de consumo”, afirma André Dias.
As vendas em marketplaces foi uma das responsáveis pelo bom desempenho do mercado eletrônico em 2017. Considerando bens de consumo, produtos artesanais e sites que reúnem bens novos e usados, o setor faturou R$ 73,4 bilhões, alta de 21,9% em relacão ao ano anterior. “Entre as pessoas que responderam nossa pesquisa sobre marketplaces, 74% disseram que os preços competitivos são a maior vantagem desse canal de consumo”, explica a gerente de inteligência de mercado da Ebit, Keine Monteiro.
Quem consome?
Aproximadamente 55,15 milhões de brasileiros fizeram pelo menos uma compra virtual durante o ano de 2017, o que representa um número 15% maior de consumidores que no ano anterior.
Embora o número de mulheres e homens que fazem compras virtuais seja bastante proporcional, elas possuem leve vantagem entre os compradores: 50,6% dos pedidos online foram feitos por mulheres, o que significa que elas fizeram 1,4 milhão de pedidos mais que eles.
A idade média do consumidor virtual é de 42 anos, e sua renda média é de R$ 6.557 – a maioria desses compradores mora nas regiões Sudeste (63,6%) e Sul (16,1%).
Fonte: MDIC