Se para muita gente o carro é como um filho, então o mecânico é como um pediatra!
Quando você comprou seu primeiro carro, pensou em várias coisas. Na independência, no conforto, na praticidade… Só não pensou no que faria no dia que ele apresentasse alguns defeitos – o que, infelizmente, acontece, seja mais cedo ou mais tarde.
Quando a hora do reparo chega, a tentação por escolher o mecânico mais em conta que você encontrar para dar um jeito no problema pode ser grande. Mas, a voz do povo já dizia: o barato pode sair caro. Um carro que caia nas mãos de um mecânico incompetente ou preguiçoso pode – e, provavelmente, vai – sair da oficina pior do que entrou!
Resumo da ópera: é melhor evitar a dor de cabeça e encontrar um bom profissional logo de cara. Confira nossas 8 dicas para tirar isso de letra:
1- Peça recomendações a conhecidos
O melhor jeito de começar também é o mais fácil: falando com a família e os amigos.
Eles são boas fontes de recomendações porque não terão nenhuma vantagem com isto, ou seja, o farão da maneira mais imparcial possível.
Se algum deles tiver um veículo com o mesmo modelo do seu – ou, pelo menos, da mesma marca – melhor ainda! Por mais que todos os carros funcionem do mesmo modo, pode haver variações na parte mecânica de uma marca para a outra, o que pode fazer toda a diferença na manutenção.
2- Entre em grupos de fãs de automobilismo nas redes sociais
Todo mundo que tem um carro se preocupa bastante com ele. Agora, os colecionadores e fãs de automobilismo levam isto ao próximo nível: são verdadeiros doentes por seus veículos – no melhor sentido da palavra, é claro. Tenha certeza de que eles não deixarão seu filho nas mãos de qualquer um!
Por este motivo, grupos e comunidades que os reúnam nas redes sociais também são uma excelente fonte de informação sobre mecânicos de confiança. Dica: há grupos de entusiastas de marcas específicas. Se houver um grupo do tipo da montadora do seu carro, aproveite!
3 – Converse com a loja onde você adquiriu o automóvel
Às vezes, a própria loja ou concessionária onde você adquiriu o veículo pode te indicar um profissional de confiança para reparos ou manutenções de rotina. Lojas de carros usados podem indicar estabelecimentos de confiança em toda a região metropolitana, por exemplo.
Além disso, esta pode ser uma maneira de conseguir um desconto: há lojas e oficinas mecânicas que fazem parcerias para aumentar a clientela de ambas. Contudo, reforçamos que você não deve se deixar levar apenas por isso. O barato pode sair (muito) caro!
Lojas de motos usadas ou na cidade onde você vive podem ser igualmente úteis. Não se engane: elas são diferentes dos carros, e exigem atenção especializada.
4 – O carro é usado? Converse com o antigo proprietário
Você comprou seu carro em um site de veículos, direto com o proprietário? Se for o caso, entre em contato com ele e pergunte onde ele costumava fazer a manutenção preventiva e os reparos do veículo. Se ele confiava sempre no mesmo estabelecimento para realizar estes serviços, é um bom sinal! Significa que ele é competente.
Além disso, tal qual um médico conhece seu paciente, um mecânico conhece os carros pelo qual é responsável: seu histórico, pontos fortes e fracos da mecânica, consertos passados, etc. Isto aumenta as chances de que ele acerte na manutenção preventiva e no diagnóstico de eventuais problemas. Assim, você só tem a ganhar ao contar sempre com o mesmo profissional!
5 – Tente identificar o problema do seu carro e encontrar uma oficina especializada
Notou que o seu veículo anda meio estranho, com algum vazamento ou ruído fora do comum? Vale a pena você investir algum tempo tentando descobrir o que está errado – ou, pelo menos, qual é a peça defeituosa – por conta própria.
Isto porque a maioria das oficinas mecânicas é especializada em alguma peça ou parte do carro. Destas, um número significativo se dedica à suspensão. São raros os estabelecimentos que fazem de tudo um pouco!
A partir do momento no qual você tem uma noção do que está errado, você sabe que tipo de oficina mecânica tem que procurar, o que poupa uma quantidade razoável de tempo e dinheiro.
6 – Consulte o manual do seu veículo
Depois de determinada quilometragem, há peças do seu carro que, fatalmente, começarão a falhar. Acontece que nem todos os proprietários sabem que o próprio fabricante dá o alerta ao proprietário no manual de instruções do veículo.
Ele diz quais peças mais merecem atenção e provavelmente precisarão de substituição depois de determinado período. Isto facilita bastante a tarefa de constatar qual sistema do carro precisa de atenção e, consequentemente, da especialização do mecânico que lidará com ele.
7 – Pegue indicações com outros mecânicos
Parece improvável que um mecânico indique outro? Acredite: não é. Se você precisar de um profissional com outra especialização, consultar um que já seja de sua confiança é uma ótima opção.
Como mencionamos anteriormente, é raro que uma oficina mecânica faça de tudo um pouco. Geralmente, estes estabelecimentos são especializados em um sistema específico.
Ou seja: se você já tiver um profissional de confiança para cuidar da suspensão, pode ser que ele tenha um colega que trabalha apenas com a parte elétrica ou qualquer outro sistema.
8 – Ao chegar na oficina, sinta o ambiente
A menos que você já tenha um mecânico de confiança, você dificilmente entrega seu carro a um profissional sem falar com ele antes. Neste momento, você deve aproveitar para avaliar o ambiente do estabelecimento. Tudo, desde a limpeza até a qualidade do atendimento, conta!
Afinal, por mais que oficinas não sejam ambientes reconhecidamente limpos, um mínimo de organização denota cuidado. Além disso, se a pessoa que te receber te bombardear de perguntas, é um bom sinal! Significa que ela está realmente interessada em identificar e sanar o problema do seu veículo da melhor maneira possível. Suspeite de quem faz poucas perguntas – ou nenhuma!